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Orientações

Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais: Infectologista reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce

No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, o infectologista do Hospital da Providência, Flávio Kazuma alerta para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das doenças causadas por diferentes tipos de vírus que atacam o fígado.

O termo “hepatite” significa uma inflamação no fígado e os vírus estão entre as principais causas dessa doença. “Qualquer vírus que atue diretamente no fígado pode causar hepatite. O exemplo mais conhecido é o vírus da hepatite A, mas também podemos ter casos relacionados à dengue, febre amarela e até mesmo à Covid-19”, explica o especialista.

Apesar do risco, a maioria dos casos de hepatite viral aguda passa despercebida. “Mais de 90% das infecções não apresentam o sinal clássico de amarelamento da pele e dos olhos. Muitas vezes, os sintomas são leves, como desconforto abdominal, náuseas e urina escura e facilmente são ignorados pela população”, afirma o médico.

Essa característica reforça a importância dos exames periódicos. O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais, que identificam a presença do vírus no sangue mesmo quando a pessoa não apresenta sintomas.

Entre as hepatites virais, os tipos A, B e C são as mais frequentes. A boa notícia é que as hepatites A e B podem ser prevenidas com vacinas, disponíveis gratuitamente pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Já a hepatite C, embora não tenha vacina, tem cura em grande parte dos casos tratados.

“Hoje, dispomos de antivirais potentes para tratar as hepatites B e C. No caso da hepatite C, é possível alcançar a cura completa. Já a hepatite B, mesmo com tratamento, não tem cura definitiva, mas conseguimos controlar a doença e evitar complicações”, destaca o infectologista.

Se não for diagnosticada e tratada a tempo, a hepatite viral pode evoluir para quadros graves como a hepatite fulminante, uma insuficiência hepática aguda que pode exigir transplante de fígado. Em casos crônicos, a evolução para cirrose hepática pode ocorrer, podendo até necessitar de transplante.

“Por isso, o ideal é prevenir e estar atento aos sinais do corpo. O fígado é um órgão vital e silencioso. Quando ele reclama, o quadro já pode estar avançado”, finaliza o Dr. Flávio.